Algum psicólogo ou entendido do assunto de plantão aí?
São muitas as formas de amar, é verdade, e por isso ninguém há de me contestar. Umas simples, naturais, leves... outras exigentes, obsessivas. Muitas vezes, acho que quase sempre, uma mistura de 'estilos'.
Vou usar este cantinho de confessionário (de novo).
Eu admito não ser muito bom nessa matéria. Tudo começa bem e tal... até o dia que eu começo a questionar se sou realmente amado. Será que essas declarações de amor não são apenas momentos de impulso? Será que esse carinho não é fruto de um momento de carência que faz seu portador encontrar em mim breve porto seguro? Será verdade? Será mentira? Será? Será? E é então que as outras coisas começam a desmoronar, enquanto eu fico tentando ler mentes e interpretar silêncios (ou, às vezes, simples omissões).
Como hoje em dia raramente temos paciência e disposição para quaisquer coisas além dos nossos problemas, que já não são poucos, a solução encontrada tem sido a mais fácil. Tudo isso porque não tive as confirmações que quis para dúvidas que provavelmente eu mesmo inutilmente criei!
Racional? Sei que não. Mas se eu sinto, o que fazer? Ignorar o sentimento? Se for para ser racional, fico eu com meus livrinhos, meu piano, um cinema dia sim, dia não, os amigos. Mas não... quero algo que até hoje não vi ninguém alcançar. Nunca vi nada parecido. Espero conseguir, aprendendo e ensinando, a dois, pois ninguém precisa se submeter às amarras desse meu ideal.
Pronto, falei. Ou melhor, escrevi.