sábado, 28 de julho de 2007

...E o Vento Levou

A cada fracasso amoroso, uma dor aguda de morte.
É um pouco de nós que morre.
O amor, alimento supremo, se esvai.
Dói como da primeira vez, senão mais.
E assim, nos tornamos mais duros, céticos, medrosos, introvertidos, egoístas, mesquinhos.
...o tempo passa, e as chances de dividir a vida com alguém só parecem diminuir.

Por que viver algo que tem fim?

A vida é assim: um dia morremos.
Mas viver, um dom (?), nada mais é que fruto da escolha (?) dos nossos pais.

Se tudo acaba, até a vida, pra que começar quando podemos escolher não fazê-lo?
Muita gente diz que vale a pena o caminho percorrido, as experiências vividas.
Eu não sei mais.
Só sei que sozinhos nascemos... e morremos.

10 comentários:

Anônimo disse...

Querido,
até poderia ter sido eu a escrever isso (lógico que não tão belo assim), mas apesar de corroborar tudo o q dissestes, não resisti a te responder da mesma forma q o faço a mim mesma:
vale a pena porque a beleza do mundo é infinita!!!

mesmo q o vento leve teu tempo e o amor que há em ti, nunca nunca deixe de escrever!!!:)
bjão

Unknown disse...

olha achei bastant interessante...
porem não diria q concordo.. pq nós não existimos em vão, e tipo, naão morri ainda pra t afirmar q não morreremos sozinhos... pelo menos morrerei com o amor d Deus rsrs
mas meus parabens... amei
vc q escreveu?
bjus xi

Silvio Garcia Martins Filho disse...

Alec, muito obrigado pelo apoio!

Simoni, fui eu quem escrevi sim. Quanto à minha afirmação sobre a morte, acho que vc não entendeu: morremos sozinhos sim! Não estou falando de estarmos ou não acompanhados, namorando, casados... mas a morte é um fenômeno por si só solitário. Concorda?

Anônimo disse...

c'est drôle comme les gens sont différentes. pour quelques, la joie de commencer est infiniment plus grande que la tristesse de finir...

Silvio Garcia Martins Filho disse...

Anônimo, teoricamente concordo. Porém cada fim parece vir acompanhado de uma dor muito maior que a alegria do início. Pode ser só 'ilusão de ótica', admito. E passa, eu sei. Ninguém morre de amor.

Anônimo disse...

Oi, achei teu blog pelo google tá bem interessante gostei desse post. Quando der dá uma passada pelo meu blog, é sobre camisetas personalizadas, mostra passo a passo como criar uma camiseta personalizada bem maneira. Se você quiser linkar meu blog no seu eu ficaria agradecido, até mais e sucesso.(If you speak English can see the version in English of the Camiseta Personalizada.If he will be possible add my blog in your blogroll I thankful, bye friend).

Anônimo disse...

Forte esse texto hein. Mas existe uma paralela a esse pensamento, que parte do pressuposto que viver é sofrer, e as maneiras como reagimos ao sofrimento nos levam a aprender um pouco mais, além de morrer um pouco mais. O que fazer com esse conhecimento é uma decião que pode postergar essa morte um pouco mais.

Anônimo disse...

É, também tenho sensação de morte quando acaba um relacionamento. Até disse no blog de um moço dia desses que sou uma zumbi.

Também já pensei nisso de: pq começar algo que vai terminar?

Agora me respondo que é pela emoção boa que a outra pessoa me faz/fez sentir. Viver sem emoção nenhuma é vegetar, ou seja, não me relaciono pra ter minha coleção de experiências, mas sim pra sentir alguma emoção.

A sua última frase me fez lembrar minha irmã que disse que ia ter filhos pra não morrer sozinha, aí eu disse essa frase que você disse no seu post pra ela.

Inside Spike ?? disse...

y de pronto suena a sabina:
"...Y morirme contigo si te matas
y matarme contigo si te mueres
porque el amor cuando no muere mata
porque amores que matan nunca mueren..."
abrazos

Fábio Leão disse...

Concordo. Sozinhos nascemos, sozinhos morreremos. Eu já me decepecionei muito por amor. Mas mesmo assim, continuo na busca por alguém que eu possa confortar, ser fiel. O problema é que nem sempre a pessoa que queremos nos quer ou não se abre, ou seja, não da a chance da gente mostrar nossas qualidades. Infelizmente há pessoas que visam muito a aparência, que dão valor ao capital simbólico.