segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Reflexões de fim de ano (2)

Há pouco tempo alguém me fez pensar em como pessoas outrora importantes se tornam completas estranhas nas nossas vidas.


Juras de amor eterno, amizades para além desta vida...


E foi assim que surgiu o título do post acima.

(não; não vou me deitar sobre o tema. Reticências cumprem muito bem seu papel aqui)

Reflexões de fim de ano (1)

Fim de ano. Chega mais uma vez aquele ímpeto de refletir sobre o que se passou.

A primeira das reflexões é acerca da curiosidade, virtude que considero uma das mais louváveis. Não consigo deixar de criticar a falta de curiosidade das pessoas. É o egocentrismo que ganha cada vez mais espaço, privando o mundo de maior espiritualidade, conhecimento, fraternidade. Visões estreitas e avessas à diversidade impedem as verdadeiras discussões, aquelas que nos trazem novas perguntas.

Esse egocentrismo tem fomentado nas pessoas um sentimento de tédio, como se pouco houvesse a ser feito. Incrível isso: Alienação! Talvez um daqueles clichês que lemos por aí seja bem verdadeiro: é tanta informação que a gente não sabe nem por onde começar.

Tento resumir aqui essa questão:
Tédio é um privilégio daqueles que têm uma visão muito estreita do mundo.