sábado, 22 de setembro de 2007

Loucuras da infância

1- Parque de diversões para formigas: virava a bicicleta de rodas para cima e voilà! Aposto que elas se divertiam quase tanto quanto eu.


2- Enterrar formigas no jardim: já 'devidamente' mortas, com direito a caixão de caixinha de fósforo e cruz de palitos de fósforo.


3 - "Ressuscitar": elas de novo, as formigas (pelo menos acreditava que era eu quem fazia isso): congelava as artrópodes em vidros daquelas bolinhas de homeopatia e, dias depois, deixava elas no sol até o milagre acontecer... algumas vezes elas não voltavam à vida. :(





4- Procurar petróleo no jardim: eu pegava um toquinho de madeira e enfiava na terra; em seguida, enfiava outro toquinho em cima daquele, e outro, e outro... nunca aconteceu nada, claro.






5 - (censurado)

3 comentários:

Maíra Bezzi disse...

Adorei suas experiências com as formigas. Acho que fui uma criança bem observadora, que captava coisas que não me eram ditas, mas que permanecia calada ou emburrada a maior parte do tempo... Enfim, o tempo passou e agora acho difícil encontrar tempo para não dizer nada e só observar... Bons tempos, talvez, aqueles...

Silvio Garcia Martins Filho disse...

O mefistinho também me parece tão diferente do que sou hoje. Era um grande observador, o moleke. :)
Mas não reclamo. Gostei das mudanças.
BJO!

Anônimo disse...

Identifico-me muito com algumas passagens em seu blogue. A das formigas acrescentaria os cânticos dignos de velório e mais alguns rituais que a imposição católica me fazia acreditar. Mas petróleo nunca procurei, acho que era proletário e viril demais para mim. Preferia me deter na intensidade da morte que desde aqueles tempos me fascinava. Há outra diferença: minha infância foi 8 anos mais tardia que a sua. Entretanto, as semelhanças são muitas. Desculpe o anonimato.

PS: Suas mãos são tãos macias quanto suas palavras.