quinta-feira, 31 de maio de 2012

Apreciando a impermanência

Há pouco eu estava no jardim aproveitando uns minutos de sol e observando as plantas quando um passarinho muito do formoso apareceu. Parecia me encarar e até mesmo me perguntar o motivo do que talvez ele soubesse eu estar sentindo. Que lindo era e que mágico nossos olhares se cruzarem. Senti paz, felicidade, amor e tudo de bom que pode existir.

Por um segundo desviei o olhar e lá não estava mais ele.



Fiquei triste? Não. Como todas as coisas, impermanentes, restou a memória daqueles segundos mágicos. O passado virou lembrança e o futuro não é nem idéia. O que existe é o presente. Aproveitemos!

2 comentários:

Diogo Raeder disse...

Essa é a perfeita descrição da relação Eu-Tu proposta por Martin Buber e muito utilizada na teoria de Jacob Levy Moreno. Resumindo, é o encontro desinteressado entre dois seres, em que um capta o outro e vice-versa por quem ele é, sem nenhum interesse de um lado ou de outro (é mais ou menos isso, dá uma lida depois) ;)

Maíra Bezzi disse...

Muito bom, Sílvio! Você captou o que é, o que existe.
Gostei!

Ah1 Muito elegante você nessa foto! ;)

Maíra.