Fim de ano. Chega mais uma vez aquele ímpeto de refletir sobre o que se passou.
A primeira das reflexões é acerca da curiosidade, virtude que considero uma das mais louváveis. Não consigo deixar de criticar a falta de curiosidade das pessoas. É o egocentrismo que ganha cada vez mais espaço, privando o mundo de maior espiritualidade, conhecimento, fraternidade. Visões estreitas e avessas à diversidade impedem as verdadeiras discussões, aquelas que nos trazem novas perguntas.
Esse egocentrismo tem fomentado nas pessoas um sentimento de tédio, como se pouco houvesse a ser feito. Incrível isso: Alienação! Talvez um daqueles clichês que lemos por aí seja bem verdadeiro: é tanta informação que a gente não sabe nem por onde começar.
Tento resumir aqui essa questão:
Tédio é um privilégio daqueles que têm uma visão muito estreita do mundo.